quarta-feira, 30 de maio de 2012





então seguimos com nossas vidas distintas, jogamos conversa fora, conhecemos pessoas que entram e se vão da nossa vida, nos acostumamos com ausência, nos viciamos na presença de outros, pois a vida é curta e ao mesmo tempo longa, devemos aproveitar e nos envolver, deixar ser amado por quem realmente nos quer bem, crescemos rápido depois dos quinze e a vida nos trás uma pessoa que se parece perfeita a nossos olhos, começa com um “oi” com um aceno, depois a conversa se estende um pouco mais, falando do dia a dia, da vida, dos estudos e dos gostos, de tantos diálogos vivenciados em pouco tempo, a necessidade e a dependência já se faz presente em nossa relação, então ficamos desse jeito, nós dois desajeitados já nao vivemos mais um sem o outro, os pensamentos se ocupam com um simples carinha, um dia ele virá e talvez espocará essa bolha que sua vida habitava, e perceberás que a triste e doce ilusão te fez de vítima, que você se acostumou com aquilo que não te pertencia, era possível a vida sem essa parte da história, a felicidade te habitava e levemente convivia com a solidão, sentimento opcional, quem sabe você todo esse tempo teve o seu objeto de sonho do seu lado, onde menos imaginou e implorando pra si mesmo por coragem pra falar, oportunidade pra lhe fazer feliz, esquece o bobo que se faz de esperto e enxergue o príncipe que se esconde atrás do bobo.

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